Florbela Araújo propõe inclusão das matérias de Direitos Humanos nos currículos do Ensino Superior

Florbela Araújo propõe inclusão das matérias de Direitos Humanos nos currículos do Ensino Superior

Florbela Araújo propõe inclusão das matérias de Direitos Humanos nos currículos do Ensino Superior

A Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo, propôs, hoje, 31 de Agosto de 2023, a inclusão das matérias ligadas aos Direitos Humanos, nos currículos de todas as Faculdades e Universidades, para facilitar o processo de erradicação de todas as formas de  violência.

A proposta surgiu no âmbito da palestra sobre o “Papel do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos no Reforço da Protecção dos Direitos Humanos no Continente”, evento realizado pelo Centro de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC) da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola, que teve como prelectora a Juíza Presidente do Tribunal Africano dos Direitos e dos Povos, Imani Daud Aboud.

Na sua prelecção, Imani Aboud apresentou uma resenha histórica do referido Tribunal, tendo abordado de igual modo, sobre os desafios, funcionamento e instruções práticas e judiciais deste órgão composto por 11 juízes.

A Juíza Presidente do Tribunal Africano e dos Direitos Humanos e dos Povos referiu que dos 55 países africanos, apenas 34 ratificaram o Protocolo, dos quais, Angola não é parte.

Imani Aboud aproveitou a ocasião para anunciar o projecto de criação de um Tribunal Penal Africano, brevemente.

No seu discurso de encerramento, a Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo aludiu que falar de Direitos Humanos é falar da defesa da Dignidade da Pessoa Humana.

“Tal como vários líderes africanos, a exemplo de Martin Luther King, Samora Machel e Agostinho Neto, o meu sonho é ver os países africanos, terem unidade, justiça e defesa dos direitos humanos”, referiu, Florbela Rocha Araújo, na qualidade de defensora dos direitos humanos.

No final, a Provedora de Justiça garantiu advogar junto dos órgãos competentes, para que Angola ratifique e adira o Protocolo da Comissão do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos, para que futuramente este órgão tenha representantes angolanos.

“É hora de dizer não a violência doméstica, não a violação dos direitos humanos”, com essas palavras,” concluiu, Florbela Araújo.

Importa recordar que o Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos foi criado pelo Protocolo sobre a Criação de um Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos, adoptado em 1998 e entrado em vigor a 25 de janeiro de 2004.

Com sede em Arusha, na Tanzânia, o Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos tem competência consultiva e contenciosa, complementando a dimensão de protecção do mandato da Comissão Africana.

 

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